terça-feira, agosto 14, 2007

FRASES SOBRE O AMOR...


"Nunca sentirei a tua falta pelo que fazemos, mas pelo que somos juntos." - Nikki Giovanni-

"Amar não é somente querer, é, sobretudo compreender."
- Françoise Sagan-

"O amor sendo cego, os enamorados não podem ver as loucuras que cometem."
- Shakespeare -


"Amar alguém é ser o único a ver um milagre invisível aos outros."

- Mauriac-





MEU JEITO DE SENTIR



Toda vez que vai sair o sol,

Eu estou esperando por você aqui, meu amor.

A distância não consegue nunca afastar

A esperança de mais uma vez poder te amar

Só você, só você que conhece meu jeito de sentir

Meu jeito de sorrir e até meu jeito de chorar.


Só você, me conhece amor,

Só você sabe bem quem sou.

Quando estou sozinho em casa

Fico a pensar se existe outro alguém

Tomando meu lugar

Se um dia alguma coisa

Triste acontecer

O que existe em nós

Só Deus consegue desfazer


Só você, só você que conhece meu jeito de sentir

Meu jeito de sorrir e até meu jeito de chorar.

Só você, me conhece amor,

Só você sabe bem quem sou.


Quando o fim do dia chega

Só penso em te ver

O meu coração sozinho

Grita por você

Nada neste mundo

Vai fazer-me te esquecer

Mesmo se um dia

Por outro amor

Eu me perder


Só você, só você que conhece meu jeito de sentir

Meu jeito de sorrir e até meu jeito de chorar.

Só você, me conhece amor,

Só você sabe bem quem sou.

Só você, meu amor,

Só você sabe bem quem sou.

Só você, meu amor.


Bruno e Marrone

O VAZIO DA SAUDADE


Sua presença
Invadiu meus pensamentos
Feito miragem
Fez-se imagem diante de mim.

A saudade
Dominou meu coração.
No vazio da solidão
Fiquei perdida
No vácuo da melancolia.

O silêncio
Trouxe-me lembranças suas
A noite fria
Comprimiu de frio todo meu corpo
A vagar inquieto de insônia,
Na sua falta
A atormentar meus sentidos.


A nostalgia paisagística
Fez-se sombria
No vazio da saudade
Que sua ausência me traz.

Na madrugada fria
A sua recordação
Ainda, é o único alento do meu coração.


Socorro Carvalho

AMAR

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia, o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

Carlos Drummond de Andrade