paz ao meu coraçao e alegria ao meu riso.
quarta-feira, dezembro 23, 2009
BOM DIA...AMOR!!!
paz ao meu coraçao e alegria ao meu riso.
NATAL É TEMPO DE AMOR FRATERNO
Eu e uma de minhas maninhas, a Conce Mota!!!
Num momento de descontração e felicidade.
Natal, também, é tempo de dizer o quanto as pessoas são importantes em nossas vidas...
FELIZ NATAL, AMIGA!!! SAUDADES...
Esta é minha amiga linda, Rô Almada!!
Parceira de muitas noitadas
regadas a uma boa música, bom vinho e claro, um ótimo papo.
Pensar em alguém legal é pensar na Rô.
Mas agora ela está distante ...
Está lá em Portugal!!!
Hoje, deu uma saudade tão grande dessa menina... (que nem te conto).
A Rô é uma pessoa linda, inteligente e de mente aberta.
Um pouco louca, de vez em quando,
mas muito sensata quando se trata de ser uma Grande Amiga.
Penso ser por isso,
que sempre me dei muito bem com ela.
Estou com saudades, mas sei que ela está longe e feliz.
E saber que ela está feliz, pra mim, é o mais importante.
Hoje, quem sabe,
tome uma taça de vinho em homenagem a nossa Grande Amizade.
Feliz Natal, Rô!!!
Deus lhe dê muita saúde, acima de tudo.
Pois o resto sei que você conquista.
Um grande beijo
Com carinho
Socorro Carvalho
CO-SUMINDO
É Natal! Mais um Cristo natimorto.
Estão numa doida corrida atrás de uma esteira de consumo,
com um monte de besteiras como insumo
do seu vazio, da sua passividade, do seu medo.
Uma massa sofrida.
Em torno, o motor mega-industrial desse cenário consumista,
alicerçado no cálculo capitalista da renda, do lucro, da mais valia.
Através da propaganda, que manda e desmanda, na maior hipocrisia.
As classes mais graduadas parecem um bebê vitaminado,
gordo, insaciável, que deve ficar deitado,
consumindo, rindo, dormindo.
Bilu, bilu! Que belezinha! Não é tão lindo?!
E tudo se transforma em objeto de comércio:
família, igreja, política, ciências, técnica, instrução.
E o must da moda é manipulado, pra que todos ajam como gado.
Gado marcado. Gado tocado.
E criam-se sempre mais milhares de necessidades artificiais.
A massa, então, se angustia, tem medo, se deprime.
Busca compensação na gula, no shopping, na fuga e no crime.
Ah! Quanta ilusão de se achar feliz, dissolvendo-se por dentro,
destruindo-se pelo tédio abestalhado da massificação,
apodrecendo-se pela raiz.
Ah! Quanta ânsia de preencher o vazio da falta de sentido de suas vidas,
Perdidas, sofridas, tangidas.
Pobre boiada abatida...
Em vez de luz, mais luz, cobiça.
Do fútil e do inútil, a mil.
Orgulhosos da liberdade de terem que consumir ilimitadamente.
(Como se mente, mente, mente... Inclementemente.)
E o consumo do trabalho e o emprego para o consumo
já se tornaram até o sumo da própria existência humana.
(Como se engana, como se encana, como se mata nessa visão sacana!)
Mas atenção maço de gente!
Em oferta, no híper-mercado da ilusão,
um super-negócio na maior liquidação do século: Compre agora a sua morte e pague a vida com centenas de cadáveres, em suaves prestações.
E de lambuja, leve um esquife anatômico.
É que este caixão natalino, bobo bebê, mamando pesadelos,
é o teu próprio berço.
Dorme em paz!
Fecho a janela do espaço e pego a Rua do Tempo de Lá,
na qual o ser ainda é autêntico,
sem querer ter um monte de coisas para parecer o que nunca foi.
Nem jamais será.
Arno Rochol Dez. 85 / Retr.98
Queridos/as amigas/os! Me propus não escrever mais mensagens impessoais/grupais. Fraquejei. Me perdoem. Mas creio que nossas/os filhas/os, seus/suas filhas/os, merecem. Um mundo melhor, menos injusto e desequilibrado que o atual.
Tentemos!
Abraço,
Arno