quinta-feira, abril 01, 2010

UMA DOCE PÁSCOA...PARA VOCÊ!!!


Este fim de semana aguarda-nos uma data assinalada no nosso calendário como sendo a Páscoa, simbolizando a ressureição de Jesus Cristo.

E é nesta altura que se oferecem, como tradição, os famosos Ovos da Páscoa. Mas porquê Ovos? E porquê o Coelhinho da Páscoa?

Depois de alguma pesquisa...

O ovo era considerado, entre os cristãos primitivos do oriente, um símbolo de ressureição e nascimento para uma nova vida. Em alguns países da Europa costumavam-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas. Desta forma a imagem do Ovo da páscoa chega até aos nossos dias.

No entanto permanece a questão, mas porquê um coelho?? Os coelhos não põem ovos!

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Assim, tanto no significado judeu quanto no cristão, a Páscoa relaciona-se com a esperança de uma vida nova e é por isso que a esta época se associa a imagem do Coelho da Páscoa e dos seus ovinhos, de preferência de chocolate .


UMA DOCE E FELIZ PÁSCOA!!

A FORÇA DOS BONS


A árvore não prova a doçura dos próprios frutos,
o rio não bebe suas próprias ondas,
e as nuvens não despejam água sobre si mesmas:
a força dos bons deve ser usada para benefício de todos.



(Sábios Hindus )

GRATIDÃO AO SENHOR



Na Quaresma trilhamos um bom caminho de preparação para a festa da Páscoa, pois não há encontro com Jesus Cristo sem um aprofundamento do nosso viver cristão (este é o sentido das palavras "penitência" e "conversão") e sem uma abertura decidida aos outros, sobretudo os mais frágeis.

A celebração da Páscoa incorpora diversos acontecimentos decisivos da vida de Jesus, momentos que celebramos no Domingo de Ramos, na Semana Santa, no Tríduo Pascal e na Oitava da Páscoa.

A experiência de fé da Igreja que somos "bolou", ao longo de dois mil anos, um conjunto de celebrações ao mesmo tempo tão sábias, sóbrias e bonitas, que dificilmente uma pessoa pode ficar insensível diante do mistério da "entrega" de Jesus por nós.

Uma pintura medieval representa bem o espírito com que nós, seguidores de Jesus Cristo, nos dispomos a celebrar estes dias santos; trata-se de um crucifixo, a cujos pés está pintado São Francisco beijando, com muita reverência e devoção, cheio de gratidão, os pés do Crucificado. Quem pintou assim São Francisco captou bem um ponto fundamental das celebrações da Páscoa: a gratidão a Nosso Senhor por sua Santa Ceia, por sua paixão e cruz e por sua ressurreição.

Ao participar destas celebrações queremos nos deixar tomar por um grande e comovido sentimento de gratidão ao Senhor. Todos experimentamos o quanto é difícil dar de nossa vida ao outros. Jesus, porém, livremente e por amor, a deu "até à morte e morte de cruz". E nós, por sua morte, fomos salvos, isto é, estamos diante da possibilidade concreta de realizar um rumo "feliz" para a nossa vida. Como não ser gratos a Ele?

Da gratidão surge a reverência, isto é, a disposição atenta e grata de ouvir bem sua voz, de seguir seus passos, de fazer nossos os valores em que Ele acreditou, de fazer nossas as atitudes e virtudes que ele praticou. É esta reverência que faz com que o chamemos "nosso Senhor".

Da gratidão e da reverência nasce a devoção. Não se trata de pieguice, carolice ou beatice, que são a decadência da devoção. Devoção é um "devotamento", uma dedicação, um pôr-se a serviço de Jesus Cristo que nos tocou o coração por sua doação gratuita; é sentir nossa a sua causa; é nos tornarmos suas testemunha, sermos seus servos, assumindo como nossa a continuidade de sua missão. Há coisa mais nobre do que esta, de termos como nossa a missão de Jesus?

A participação nas celebrações litúrgicas é fundamental para reavivarmos em nós a experiência da gratidão, da reverência e da devoção. As celebrações nos renovarão na tarefa e na alegria de sermos cristãos católicos e de sermos, na fragilidade da condição humana, sua santa Igreja.