sexta-feira, junho 24, 2011

FALANDO DE SENTIMENTOS...

No alvorecer
Sua presença chega com o nascer do sol,
Vem realçando o brilho sedutor dos seus olhos que me penetravam...
Em cada manhã seu sorriso lindo  acordava minha inspiração
Aguçava  minha criatividade fazendo-me viajar na imaginação.
Ah, amor meu! Ainda ontem me perguntava: _ Quantos versos a ti já dediquei?
Em quantas rimas já dividi a poética para expressar esse  vasto amor?
Quantas vezes já me senti despedaçada de  saudade?
E na solidão você foi minha lágrima triste,  derramada.
Porém,  com sua presença toda a solidão era  esquecida ou ia embora...
A partir daquele  instante,  docemente ,
Você se aconchegava na doce quimera da minha poesia.
Na brisa leve, na ventania forte você era  o vento que soprava...
Arejava  minha  pele , queimava  meus instintos,
Acordava   meu desejo mais íntimo...
Ah, amor meu! Dono de tantos  mistérios.
Enigma que  nunca consegui decifrar.
Meu homem  fruto do destino.
Mistério louco, sentimento  insensato,  atalho do meu caminho.
Curiosidade  que me  aprisionava  em cada novo olhar...
Sentimento bonito, amor sincero, encanto e fascínio.
Menino sapeca  que, sempre, brincava  contente  dentro dos meus delírios...



Socorro Carvalho

* De vez em quando... ainda há tempo para devanear.

BISPO DE SANTARÉM ENFATIZA A MISSÃO DE EVANGELIZAÇÃO E PLEBISCITO DO TAPAJÓS NA FESTA DO CORPO DE DEUS


“Nossa Missão: Viver a Palavra e partilhar o Pão”.  Esse foi o tema central de reflexão da Festa do Corpo de Deus que aconteceu ontem,23/06, em Santarém. A programação constou de duas procissões que saíram de locais diferentes em direção à praça do Santíssimo Sacramento, ambas às 16h30. Uma saiu do Seminário São Pio X e outra da igreja São Paulo Apóstolo, no bairro do Diamantino.


Durante o trajeto, diversas homenagens foram prestadas a Jesus Eucarístico: desde uma oração pessoal quando a procissão passava em frente às casas das pessoas até aquelas bem mais elaboradas, como a da comunidade N. Sra. das Graças. Ruas enfeitadas, aparelhos de som sintonizados na Rádio Rural na frente das casas para ajudar os caminhantes das procissões a refletirem os cantos e orações.

Não faltou o gesto de solidariedade: várias pessoas distribuíram água aos fiéis para ajudar a amenizar o forte calor da tarde de ontem em Santarém.


Passava das 18h quando as duas procissões chegaram à praça do Santíssimo que já estava tomada pela grande quantidade de féis que aguardavam as duas procissões e para participaram da santa Missa, presidida pelo bispo da Diocese de Santarém, Dom Esmeraldo B. de Farias.


Durante a homilia, Dom Esmeraldo Barreto de Farias ressaltou que a Diocese vive o ano missionário. “A Missão Diocesana de Evangelização nos anima nesse caminho pelas visitas de casa em casa, pelas Escolas Bíblicas que estão sendo organizadas, pelas visitas às Escolas, de uma comunidade a outra, pelos gestos concretos de solidariedade... O missionário (a) é missionário(a) de Jesus Cristo. Para isto, ele pede, a cada dia, a graça do encontro com Jesus Palavra de Deus, Pão da Vida, presente na comunidade reunida em seu nome, identificado com os pobres”. 


O bispo enfatizou ainda que o/a missionário/a e que para se realizar a missão é preciso superar muitos desafios. “Por isso, acolhendo a Palavra Santa, participando da Eucaristia e da vida da comunidade, o missionário considera a situação do meio ambiente para defender: a vida das pessoas em sua dignidade;  a água potável em todas as casas (na cidade e no interior);  os igarapés e os rios para que a pesca não seja predatória e para que a água não fique refém dos projetos de geração de energia prejudicando os demais usos da água;  a mata para que não continue sendo destruída pela avidez do lucro;


O missionário(a) considera também a vida das pessoas ameaçada pela violência que tem tirado a tranquilidade e ceifado tantas vidas. Muita tristeza sentimos diante dos assassinatos que têm acontecido em nossa querida Amazônia!” 


No final da sua homilia, Dom Esmeraldo foi contundente ao dizer: “Diante desses desafios, Jesus nos convoca a testemunhá-lo no dia-a-dia das pessoas, e incentivá-las a também se tornarem discípulas de Jesus, através do encontro pessoal com e buscando dias melhores para todos, pois Jesus é a Palavra e o Pão que deve ser partilhado”, concluiu o bispo.


Na ocasião, houve o lançamento do cartaz da Missão de Evangelização da Diocese. O cartaz será distribuído no mês de agosto às famílias quando forem visitadas pelos missionários.

Plebiscito sobre o Estado do Tapajós

Outro destaque da Festa de ontem ocorreu no final da celebração. Dom Esmeraldo conclamou todos os católicos dos municípios do Oeste do Estado que formam a Diocese para votarem no SIM pela criação do futuro Estado do Tapajós. E a multidão que estava na praça do Santíssimo respondeu positivamente com uma grande salva de palmas. 





Homilia – Festa do Corpo de Cristo 2011

Irmãos e Irmãs reunidos na Praça do Santíssimo, Irmãos e Irmãs das Congregações Religiosas, os seminaristas diocesanos, franciscanos e verbitas, Irmãos Diáconos e Padres. Saúdo você que está bem juntinho do seu rádio, rezando conosco através da rádio rural de Santarém.


Uma saudação especial a todos da Paróquia do Santíssimo com o Frei Gregório que celebram esta festa de modo mais prolongado. São nove dias para a meditação sobre a nossa missão: viver a Palavra e partilhar o Pão. Damos graças a Deus celebrar a festa do Corpo de Cristo dentro do Ano Missionário: Missão Diocesana de Evangelização e quando comemoramos os 350 anos da fundação de Santarém.


O Evangelho proclamado nos faz mergulhar no sentido mais profundo da vida: a referência à vida, ao viver, é feita oito vezes, sendo que a expressão vida eterna é aí destacada. É Jesus mesmo quem está falando: “Eu sou o pão vivo descido do céu” (Jo 6,51). Ele é o caminho, a verdade e a vida. Caminho para o Pai, caminho de vida eterna, vida em plenitude.


Ele nos oferece a sua vida para que, na comunhão com ele, façamos a experiência da inclusão na vida divina. Experimentarmos agora,  o que será pleno no céu.
Entrar na comunhão com Jesus Cristo, receber dele e nele a vida, nos faz abertos para a inclusão na comunidade, pois nele formamos um só corpo. “Muitos grãos de trigo, um só pão. Muitos membros, um só corpo” (1Cor 10,17; 12,12). Em Jesus Cristo, fazemos parte do seu corpo que é a Igreja (Corpo de Cristo, Povo de Deus). Nós somos os membros e Jesus Cristo é a cabeça da Igreja.


Na celebração da eucaristia, oração eucarística, pedimos sempre que o Espírito Santo transforme  o pão e o vinho no corpo e sangue de Cristo e também pedimos que “o Espírito Santo nos una num só corpo, para sermos um só povo em seu amor”. Então, somos convidados para participar do Corpo Sacramental (a comunhão) e do Corpo Eclesial (vivermos em comunhão nas comunidades). É Jesus quem nos concede esta graça por meio do seu Espírito que nos unifica a fim de realizarmos a vontade do Pai.


Jesus Cristo vem ao nosso encontro e nos convida para estarmos unidos a ele. Desse modo, somos também chamados para ir ao encontro das pessoas nas famílias, nas comunidades, na cidade e no interior, por toda a parte, e testemunhar a alegria dessa vida nova que recebemos, desse projeto de vida plena que Jesus nos oferece. Ele sempre se colocou a serviço da vida e anunciou o Reino de Vida que inclui a todos (cf. DAp 353; 351). A vida nova que encontramos nele (Jesus Cristo Palavra, Pão da Vida) atinge o ser humano por inteiro, o todo da pessoa, e desenvolve em plenitude a existência da pessoa “em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural” (DAp 356).


A Missão Diocesana de Evangelização nos anima nesse caminho pelas visitas de casa em casa, pelas Escolas Bíblicas que estão sendo organizadas, pelas visitas às Escolas, de uma comunidade a outra, pelos gestos concretos de solidariedade...
O missionário (a) é missionário(a) de Jesus Cristo. Para isto, ele pede, a cada dia, a graça do encontro com Jesus Palavra de Deus, Pão da Vida, presente na comunidade reunida em seu nome, identificado com os pobres. A experiência desse encontro é fundamental para que seja missionário da vida plena, pois somente a partir desse encontro pessoal e em comunidade ele encontrará a motivação e a força para viver a missão ajudando outras pessoas a mergulharem nesse processo do encontro com Jesus Cristo, conhecendo-o pela meditação da Palavra de Deus, pela aproximação da Eucaristia (Corpo Eucarístico) e pela participação na vida da comunidade (Corpo Eclesial).


A partir da experiência desse encontro pessoal e comunitário, o missionário(a) também trabalha consciente de que é chamado a ser defensor da vida do Reino. Então, não pode fechar os olhos diante de realidades que ferem a dignidade da pessoa (DAp 358). Por isso, acolhendo a Palavra Santa, participando da Eucaristia e da vida da comunidade, o missionário considera a situação do meio ambiente para defender:
 - a vida das pessoas em sua dignidade;
- a água potável em todas as casas (na cidade e no interior);
- os igarapés e os rios para que a pesca não seja predatória e para que a água não fique refém dos projetos de geração de energia prejudicando os demais usos da água;
- a mata para que não continue sendo destruída pela avidez do lucro;


O missionário(a) considera também a vida das pessoas ameaçada pela violência que tem tirado a tranquilidade e ceifado tantas vidas. Muita tristeza sentimos diante dos assassinatos que têm acontecido em nossa querida Amazônia! Repudiamos estes atos de violência que expressam uma mentalidade do mais forte que passa por cima da vida, que despreza a vida, que não respeita a vida dom sagrado de Deus, pois a vida vem dele, é resgatada pelo sangue do seu Filho, e a ele pertence. A impunidade muito contribui para que a violência continue campeando entre nós, assim como a campanha que quer liberar as drogas como se fosse um objeto normal e necessário de consumo.


O missionário se preocupa com a família, no sentido da união do homem e da mulher que acolhem a graça do Deus da vida para serem colaboradores na geração da vida.
Festa do Corpo de Cristo: Unidos a Cristo e aos irmãos para que aconteça sempre o encontro com Jesus Cristo Palavra e Eucaristia e possamos partilhar não só coisas, mas também a nossa vida.
Nesse caminho, sei que há dificuldades, sofrimentos, desafios, desânimo. Mas, o Deus da vida, que fez o povo de Israel sair do cativeiro do Egito e o acompanhou na caminhada de 40 anos pelo deserto, alimentado-o com sua Palavra e com o maná; ele por meio do seu Filho Jesus Cristo, na força do seu Espírito, continuará falando dentro de nós para que, no encontro com Jesus vivo, possamos viver a comunhão com ele e dele ser missionários(as).
Na vida caminha, quem come deste pão
Não anda sozinho quem vive em comunhão (bis).

Fonte: Pascom - Diocese de Santarém
Ercio Santos - coordenador

APROVADOS (AS) NO CURSO DE JORNALISMO CIENTÍFICO DA UFOPA

Cléo Neves, Joelma Viana e Minael Andrade ( Rádio Rural de Santarém)

Hoje, foi  divulgada a lista com os nomes dos e das profissionais aprovados e  aprovadas no 1º curso de especialização (lato sensu) a ser ministrado pela UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará) na área de Comunicação Social.

O curso, Jornalismo Científico, foi idealizado e coordenado pelo professor doutor Manuel Dutra.

O objetivo é formar profissionais habilitados a divulgar os resultados das pesquisas realizadas na instituição em linguagem acessível ao grande público.

36 candidatos se inscreveram para o curso. Desse total, 25 foram aprovados.

As aulas iniciam no próximo dia 4 de julho.


01. Maria Lúcia Sabaa Srur Morais
02. Jorgelene dos Santos Oliveira
03. Alessandra Guimarães Mizher
04. Milton José Rêgo Corrêa ( o  Miltinho)
05.João Georgios Ninos ( o Jota Ninos)
06. Joelma Viana dos Santos ( a Joelma Viana)
07. Ansleíria Rodrigues Ferreira ( a Leíria Rodrigues)
08. Ormano Queiroz de Sousa ( o Ormano Sousa)
09.Ailanda Ferreira Tavares
10. Aritana Aguiar de Sousa
11. Alciane Ayres da Mota
12. Fábio Anderson Rodrigues Pena (o Fabinho do PSA)
13. Adriana Pessoa Cunha
14. Márcia Cristina Reis Pedroso
15. Júlio César Guimarães Antunes ( o Júlio César)
16. Ambelino Minael Andrade ( o Minael Andrade)
17. Raimundo Clecionaldo Vasconcelos Neves ( o Cléo Neves)
18. Joab Barbosa Ferreira
19. Manoel Ednaldo Rodrigues ( o Ednaldo Rodrigues)
20. Ronilma Santos Silva ( a Ronilma Santos)
21. Ercio do Carmo Santos ( o Ercio Santos)
22. Valdilene Araújo da Trindade
23. Gilmara dos Reis Ribeiro
24. Cristiane Silva de Sales
25. Osvaldo de Jesus Maciel Carneiro ( o Jeso Carneiro)
 Aqui fotos de alguns componentes da turma de companheiros e colegas da nova turma de Jornalismo Científico.

Ormano Sousa

Júlio César Guimarâes


Jota Ninos

Milton Corrêa
Jeso Carneiro

Leíria Rodrigues

 
E o grande Ercio Santos da Pascom - Diocese de Santarém 





Daqui  vão  os nossos parabéns a essa turma linda e inteligente do meio da comunicação santarena, aprovados e aprovadas para esse novo desafio.
Sinceramente ... essa turma PROMETE!!
Uma super seleção!!
Imagina só uma turma com essa galera toda no mesmo espaço... vai ser DEMAIS!!rsrs
Certamente vão rolar muitas histórias.
Os professores vão ter que ser de alto nível, senão...rsrs
Só senti a falta de Udirlei Andrade, Everaldo Cordeiro e Francimar Farias.
Quem sabe na próxima  turma eles e ela aparecem.
Aos demais um grande abraço e votos de SUCESSO.
Em especial à minha amiga Joelma Viana, e os companheiros: Ormano Sousa,   Ercio Santos, Minael Andrade, Cléo Neves, Júlio César , Jota Ninos, Leiria Rodrigues, Jeso Carneiro e Ednaldo Rodrigues.

Um beijo grande da

Socorro Carvalho

BELEZA, VERDADE E VIDA


O cuidado com o coração de cada pessoa, sua consciência moral, é prioridade fundamental da existência humana. Demanda que precisa ser atendida sob pena de prejuízos irreversíveis e de rumo para a sociedade, deteriorando valores culturais e impedindo alcançar o verdadeiro sentido da vida. As discussões políticas e as prioridades governamentais no âmbito de infraestrutura, ou na edificação da sociedade na justiça e na paz, requerem atenção especial e investimentos de vários tipos; de modo que ecoe no coração de cada pessoa um chamamento ao amor do bem e à fuga do mal. Se não ressoar, com permanência, na intimidade do coração de cada um, será inevitável o comprometimento da dignidade humana e a incapacidade de desempenhar papel cidadão, insubstituível, na construção de uma nova sociedade.



A vida, é simples concluir, embora desafiador o alcance, se sustenta na verdade e na beleza. Não basta equalizar funcionamentos da economia para garantir lugares privilegiados em rankings mundiais. As articulações políticas não hospedam tudo o que é necessário para que a compreensão antropológica da sociedade esteja alargada de modo a priorizar, por exemplo, a superação da miséria e da fome. Também, a vergonhosa exclusão social que ainda atormenta sociedades. Não menos, a sociedade brasileira - o que é lamentável - apesar do muito dinheiro que se dispõe para isso em diversos setores, ante o desafio de escolher o que primeiro é necessário. Esse atravancamento se localiza nas incapacidades de se reger, em condutas e ações, pelo esplendor da verdade e por sua força educativa e transformadora.



Beleza e verdade são indispensáveis para que todo juízo - como operação mais perfeita da inteligência em diferentes circunstâncias, do cotidiano familiar às complexas decisões que constroem a sociedade - possa ser emitido com força necessária para fazer da sociedade lugar da justiça, da solidariedade e da paz. Bandeira mais importante no conjunto das nações e da vida no planeta, que evoca a importância de elementos que estão no bojo da ecologia, da espiritualidade, da sustentabilidade, da economia, da ciência, da tecnologia e da política. A verdade constitui a perfeição da inteligência e o bem a da vontade. A verdade é o caminho para o bem. O amor à verdade é garantia para alcançar o bem que há de ser o coração da consciência moral. Esta não pode ser desarticulada e seu estrangulamento faz com que culturas, povos e nações paguem preços históricos pesados, com prejuízos para a vida de todos, pesando, em especial, sobre os mais pobres.



Cuidados e investimentos na consciência moral são indispensáveis ao se avaliar a extensão e a importância dessa consciência nos atos concretos das pessoas. Considerando-se sua condição insubstituível ao tomar decisões que configuram o comportamento e a conduta - garantia de ordenamento adequado da vida pessoal e social. Esse fenômeno da consciência, pensando a vida, seu sustento e direcionamentos, tem tudo a ver com a esfera psicológica e afetiva. Também com os múltiplos influxos do ambiente social e cultural para cada pessoa e para a sociedade na qual está inserida. O santuário, que é cada pessoa, não pode prescindir do amor à verdade, bem como de sua procura. É necessário estimular e proporcionar, em todos os âmbitos e oportunidades, o desejo dessa procura, sob pena de perder o que conta mais e, embora não tão palpável como outras tantas coisas, tem força de sustento e de equilíbrio.



Oportuno é recordar o que narram os evangelistas. Mateus, no capítulo 19, traz o diálogo de Jesus com um jovem que expressou intenso desejo ao perguntar: “Mestre, que devo fazer de bom para alcançar a vida eterna?” Esta pergunta revela profundo e genuíno desejo do coração humano e a razão de seu viver. Perder essa referência é um risco e grande ameaça à vida. É preciso percorrer caminhos e oferecer influxos e condições que permitam o aflorar desse desejo, seu cultivo e efetivação. O amor à verdade, necessário e desafiante para o desejo de procura, tem na beleza um caminho educativo indispensável. É preciso ser funcional em tudo. É isso que a vida contemporânea exige, pela dinâmica de suas demandas e funcionamentos marcados por rapidez, multiplicidade, utilidade.


Toda experiência estética proporciona iluminação interior, dando ensejo ao caminho para o amor à verdade. A beleza, como realização excepcional de ideias, é campo de ofertas para artistas em poesias, esculturas, melodias, ritmos, monumentos. Proporciona a reposição de conceitos em imagens privilegiadas, favorece encontros, gera intuições educativas indispensáveis. Isso revela o quanto é necessário presentear a sociedade com a beleza que desperta o amor à verdade e sustenta a vida.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte - MG

PRÊMIO DE COMUNICAÇÃO: CAMINHOS DA AMAZÔNIA VAI RECEBER MICROFONE DE PRATA





"O júri para o prêmio “Microfone de Prata” aconteceu no dia 20, em São Paulo, na sede das Paulinas, com um júri formado, conforme prevê o regulamento, de representantes da Associação Católica de Comunicação, a Signis Brasil, com diretor e produtor de Rádio, ouvintes e um representante da CNBB. Dos 66 inscritos nas categorias Religioso, Jornalismo e Entretenimento, os contemplados foram: vencedor na categoria religioso, “A caminho do Reino”, Rádio 9 de julho, arquidiocese de São Paulo (SP), apresentação padre José Renato; categoria jornalismo, “Jornal da Manhã”, Rádio Educadora AM, Coronel Fabriciano (MG), apresentação de Roberto Siqueira e categoria entretenimento, “Caminhos da Amazônia”, Rede de Notícias da Amazônia – Rádio Rural de Santarém (PA), apresentação Joelma Viana e Anderleia Oliveira".

O programa Caminhos da Amazônia é produzido pela Rádio Rural e emissoras integrantes da Rede de Notícias da Amazônia que tem a sede gestora na Rádio Rural de Santarém.

ESCOLHIDOS OS VENCEDORES DOS PRÊMIOS DE COMUNICAÇÃO DA CNBB 2010/2011


Reunidos na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), nos dias 08 e 09 de junho, o júri dos Prêmios de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolheu os vencedores dos trabalhos que concorreram aos prêmios Dom Helder Câmara de Imprensa, Clara de Assis (TV) e Margarida de Prata (Cinema) e escolheu os vencedores.


Concorreram ao prêmio Dom Helder Câmara de Imprensa 35 trabalhos e os vencedores na categoria reportagem foram os jornalistas: Letícia Alline Paris, com a reportagem “Adolfo Guidi, dedicação e luta pela vida de um filho”, publicada na Revista O Mensageiro de Santo Antônio, e Daniele Simões, Paulo Eduardo de Gois e Felipe Chicarino da Silva, com a reportagem “Força de Vontade”, do Jornal Santuário de Aparecida. Os outros vencedores foram Alexandre Lyrio, Jorge Gauthier e Victor Uchoa, com a série especial sobre a vida de Irmã Dulce, com o trabalho “Além do hábito”.


Segundo o assessor de imprensa da CNBB e jurado na categoria Dom Helder Câmara, padre Geraldo Martins, a matéria da Letícia Alline Paris chamou a atenção pela “singeleza e pela força” da história narrada. “Um texto muito bem construído, que prende e envolve o leitor do princípio ao fim. Além disso, a história é uma lição de vida que comove a todos. Os outros dois ganhadores também trazem fatos que desmentem os que identificam o jornalismo somente com anúncio de más notícias e tragédias”, disse.


O prêmio Clara de Assis de Televisão teve 24 concorrentes, e o vencedor na categoria reportagem foi Laerte José Cerqueira da Silva, da TV Cabo Branco (afiliada da Rede Globo na Paraíba), com a matéria “Caravana – JPB – Paraíba”. A matéria mostra os problemas, desafios e iniciativas individuais que mudaram a vida de boa parte dos paraibanos. “Esta matéria mostra o trabalho voluntário que ajuda salvar vidas no sertão, como a de um ex-jogador de futebol que tira crianças e jovens da criminalidade, ou o trabalho voluntário de professores que ajudam jovens carentes a ingressar numa universidade, ou de um professor que construiu um teatro nos fundos de sua casa. Essa reportagem rodou mais de cinco mil quilômetros dentro do estado da Paraíba”, disse a assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB e jurada na categoria, irmã Élide Maria Fogolari.


Na categoria documentário, o prêmio Clara de Assis teve dois vencedores: a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), com o filme “Paternidade ausente, histórias incompletas”, que relata toda a dificuldade e desafios enfrentados pelo reconhecimento paterno, a investigação de paternidade e a relação entre pais e filhos, e Pedro Luiz Monteiro Teixeira, da Rede Canção Nova, com o filme “Irmã Dulce”, que fez um especial para TV sobre a vida e obra da irmã baiana, por ocasião de sua beatificação, ocorrida no dia 22 de maio deste ano.



 Dos 30 filmes que concorreram ao Margarida de Prata, os jurados escolheram o longa-metragem de ficção “Aparecida, o milagre”, de Tizuka Yamasaki. O filme narra uma história de transformação, superação e reencontro de um homem e sua família através da fé em Nossa Senhora Aparecida.



Na categoria documentário de longa-metragem o escolhido foi “Família Braz – Dois Tempos”, de Dorrit Harazim e Arthur Fontes, que retrata, dez anos depois de documentar o cotidiano de uma família do bairro popular de Brasilândia (SP), a dupla de cineastas voltou a mesmo lugar e personagens para entender o processo de transformação que ali se operou. Como resultado, elaborou um retrato dos anseios e das conquistas de um grupo social que foi construindo o seu modo de ser ao longo de uma década.

Na categoria documentário, o vencedor foi Zelito Viana, com o filme “Augusto Boal e o teatro do oprimido”. Segundo o professor da PUC Rio e jurado na categoria, Miguel Pereira, a importância política e existencial do Teatro do Oprimido de Augusto Boal aparece no documentário como um valor universal. “Preciosas imagens de seu método, aplicado em várias regiões do mundo, não apenas ilustram o conteúdo e a proposta do teatrólogo, mas revelam o sentido mais amplo dos resultados na vida e na consciência das pessoas e movimentos de libertação de si e das circunstâncias sócio-políticas do mundo em vivemos”, disse.
O filme “Esse homem vai morrer – Um Faroeste Caboclo”, de Emílio Gallo, recebeu a menção honrosa do júri, como documentário investigativo.


O júri para o prêmio “Microfone de Prata” aconteceu no dia 20, em São Paulo, na sede das Paulinas, com um júri formado, conforme prevê o regulamento, de representantes da Associação Católica de Comunicação, a Signis Brasil, com diretor e produtor de Rádio, ouvintes e um representante da CNBB. Dos 66 inscritos nas categorias Religioso, Jornalismo e Entretenimento, os contemplados foram: vencedor na categoria religioso, “A caminho do Reino”, Rádio 9 de julho, arquidiocese de São Paulo (SP), apresentação padre José Renato; categoria jornalismo, “Jornal da Manhã”, Rádio Educadora AM, Coronel Fabriciano (MG), apresentação de Roberto Siqueira e categoria entretenimento, “Caminhos da Amazônia”, Rede de Notícias da Amazônia – Rádio Santarém (PA), apresentação Joelma Viana e Anderleia Oliveira.


O Microfone de Prata tem por objetivo estimular a qualidade das produções na linha da evangelização. O  júri ouviu as produções e, segundo Antônio Celso Pinelli, secretário de Signis Brasil, percebe-se um crescimento muito grande na qualidade das produções de programas nas diferentes categorias.


“Ao anunciar os vencedores, queremos renovar nossos agradecimentos pela participação de todos. Chamou-nos atenção, mais uma vez, a qualidade dos trabalhos inscritos, prova do quanto há profissionais trabalhando sério por uma comunicação pautada nos valores humanos, cristãos e éticos, base de uma sociedade democrática e cidadã”, destacou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, arcebispo de Campo Grande (MT), dom Dimas Lara Barbosa.


A entrega dos prêmios será no dia 20 de julho, por ocasião do Mutirão Brasileiro de Comunicação, no Rio de Janeiro (RJ).

Júri 

Para julgar e escolher os trabalhos, foram constituídos três júri, um para cada categoria, sob a coordenação do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, dom Dimas Lara Barbosa.
Para o Margarida de Prata o júri foi composto pelos professores da PUC-Rio, Angeluccia Bernardes Habert, Ney Costa Santos, Sérgio Bonato e Miguel Pereira, além do presidente da Comissão, dom Dimas.
Jure_Clara_de_Assim_2011Já o Clara de Assis foi julgado pela assessora da Comissão para Comunicação Social, irmã Élide Maria Fogolari, e pelos professores da PUC RJ, Viviane Medeiros Carmem Petit e César Romero Jacob.

O júri do Prêmio Dom Helder de Imprensa foi composto pelo assessor de imprensa da CNBB, padre Geraldo Martins Dias, e pelas jornalistas Lilian Saback de Sá Moraes e Marcylene Capper.
O júri do Microfone de Prata foi formado por: Antônio Celso Pinelli e Ângela Morais, diretoria de Signis Brasil e RCR; Irmã Noemi Dariva, diretora de Paulinas Rádio; Maria Yamazaki, produtora Rádio Jovem Pan; Irmã M. Celeste Ghislandi, diretora do SEPAC, representando a CNBB; Francisca Nunes B. Chiovitti e Ruy Alberto Jozsef Halasz, e ouvintes.


                                                                                                                                     Fonte: Site CNBB