terça-feira, fevereiro 05, 2013

SIMPLESMENTE...


Palavras que dançam no papel,
trazem harmonia, paz, luz, amor,
felicidade, justiça,igualdade, fé,
esperança, solidariedade, confiança.

Palavras que calam na boca, no peito,
que desesperam, enlouquecem, mentem,
menosprezam, traem, empobrecem, distanciam,
diminuem, encardem a alma.

Palavras.....
Entre vírgulas, entre aspas,
que dizem tudo ou não dizem nada,
que vão e vem no vento,
que viajam no pensamento,
que tatuam espaço e tempo,
que passam e ficam em mim.

Palavras mono, longas, partidas, quebradas,
palavras em versos, em prosas,
significativas, irrelevantes, enfim...
Palavras... por causa delas
ficamos assim, a principio do fim.

Lumar (05/02)


   Blog: Kaxorro da Bruxa

ANTÔNIO GUALBERTO E GUSTAVO CAMPOS - JORNALISTAS


Antônio Gualberto e   Gustavo Campos foram dois  dos formandos que festejaram, no último sábado  (02), a  Formatura no Curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pelas Faculdades Integradas do Tapajós  - FIT.

A festa ocorreu no salão de festas do hotel Amazônia Boulevard, na avenida Mendonça Furtado  e reuniu familiares e amigos de  Antônio, Gustavo e toda a  turma de formandos.

Após 04 anos de muita luta e dedicação, finalmente uma etapa vencida e um êxito conquistado e recebido com alegria e felicidade.

Os dois jornalistas, agora de Fato e de Direito, já estão no mercado de trabalho e atualmente compõem a Equipe de jornalismo da Rádio Rural de Santarém, onde exercem a função de repórteres da emissora.
Aos dois colegas de trabalho votos de sucesso e desejo de que essa conquista seja apenas mais  uma das etapas a serem vencidas rumo ao topo da realização profissional.

Apesar de não trabalhar diretamente com os dois colegas tenho a alegria de conviver com os dois em horários de folgas, mas acompanho o trabalho dos dois  e percebo o quanto são dedicados e profissionais.

Além da dedicação e profissionalismo  Antônio e Gustavo são duas pessoas maravilhosas e iluminadas. 

Humildes e companheiros são virtudes desses meninos. Virtudes essas que os tornaram queridos e admirados por todos(as) nós que formamos a Rádio Rural. 

Dessa forma eles provam que não é só preciso ser um profissional competente, mas acima de tudo para ser um profissional respeitado, deve-se ter respeito pelos colegas,  ser comprometido com o trabalho, somar com espirito de equipe e ser agradável.

Portanto, que Deus possa abençoar o Antônio e o Gustavo com saúde, juventude e vitalidade,  para que continuem essa missão com respeito, ética e dignidade, sem se deixarem corromper pelas ilusões do mercado, que muitas vezes anula o caráter e torna as pessoas marionetes e medíocres  profissionais adeptos de interesses inadequados.

Parabéns meninos e continuem sempre a irradiar alegria e presença positiva dentro da Rádio Rural e em todos os lugares por onde passarem.

Um grande abraço com todo calor, carinho e respeito  da minha amizade.

Socorro Carvalho


“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar.
Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.” 

 Madre Teresa de Calcutá


TEU RISO


Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.


                                                                                                                                         Pablo Neruda