quinta-feira, março 14, 2013

SEXO VERBAL: A IMPORTÂNCIA DAS PALAVRAS EXPLÍCITAS DURANTE A RELAÇÃO



Muitas pessoas reclamam que com o passar do tempo o sexo vai ficando chato e protocolar. No início, quando se está apaixonado, são comuns as trocas de carinho, as juras de amor, os elogios mútuos. E pouco a pouco as declarações vão dando lugar aos gritinhos, aos sussurros, fazendo com que o casal se solte cada vez mais para a relação. “A maior intimidade proporciona que cada um vá se abrindo e consequentemente soltando o verbo. Palavras sexualmente explícitas e até consideradas ‘palavrões’, podem, sim, ocupar o lugar de ‘meu amor’”, afirma a terapeuta sexual Ana Canosa.


As campeãs do palavreado erótico estão quase sempre ligadas aos atributos físicos, como ‘gostosa’ e etc. E também ao nome que se dá aos genitais e às práticas sexuais. “É importante que as pessoas entendam que a relação sexual pode ser ‘com amor’, mas ela é, antes de tudo, sexo. E o sexo está ligado à transgressão, ao pornográfico...”.


Mesmo que o outro dispare uma série de palavrões, não significa que ele ou ela queira de fato realizar aquilo no concreto, mas que com esse “tempero” é possível variar, brincar e imaginar, afirma Ana. “Se o seu parceiro te chama de ‘cachorra’, não necessariamente está achando que você é assim, nem que desejaria que fosse, mas que é bom te imaginar assim, de vez em quando, durante a transa”.

A terapeuta diz também que homens e mulheres, geralmente, gostam de ouvir e falar. “A turma dos mais tímidos pode emudecer nessa hora, mas é possível treinar começando aos poucos verbalizar os desejos. Aliás, com o tempo é bom que cada um vá testando o vocabulário e conversando com o outro, caso algum tipo de fala não agrade ou agrida demais. No sexo a negociação faz com que os dois se responsabilizem pelo próprio prazer!”


No entanto, você também não precisa gritar para o vizinho ouvir, mas certas palavras podem simplesmente fazer a pessoa “subir pelas paredes”, sabia? “Comece trocando mensagens quentes no celular... Para alguns, às vezes é mais fácil escrever do que falar”, sugere a especialista.

Aurora Aguiar
Site: Daquidali

CORA CORALINA...


Poeta, não é somente o que escreve. É aquele que sente a poesia, se extasia sensível ao achado de uma rima à autenticidade de um verso.


Cora Coralina

14 DE MARÇO - DIA NACIONAL DA POESIA

Antônio Frederico de Castro Alves


A poesia é a arte da linguagem humana, do gênero lírico, que expressa sentimento através do ritmo e da palavra cantada. Seus fins estéticos transformaram a forma usual da fala em recursos formais, através das rimas cadenciadas.

As poesias fazem adoração a alguém ou a algo, mas pode ser contextualizada dentro do gênero satírico também.

Existem três tipos de poesias: as existenciais, que retratam as experiências de vida, a morte, as angústias, a velhice e a solidão; as líricas, que trazem as emoções do autor; e a social, trazendo como temática principal as questões sociais e políticas.

A poesia ganhou um dia específico, sendo este criado em homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), no dia de seu nascimento, 14 de março.

Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, pois lutou grandemente pela abolição da escravidão. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e secreto.

Sua indignação quanto ao preconceito racial ficou registrada na poesia “Navio Negreiro”, chegando a fazer um protesto contra a situação em que viviam os negros. Mas seu primeiro poema que retratava a escravidão foi “A Canção do Africano”, publicado em A Primavera.

Cursou direito na faculdade do Recife e teve grande participação na vida política da Faculdade, nas sociedades estudantis, onde desde cedo recebera calorosas saudações.

Castro Alves era um jovem bonito, esbelto, de pele clara, com uma voz marcante e forte. Sua beleza o fez conquistar a admiração dos homens, mas principalmente as paixões das mulheres, que puderam ser registradas em seus versos, considerados mais tarde como os poemas líricos mais lindos do Brasil.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola