segunda-feira, maio 13, 2013

Método ensina matemática para cegos

Certificado como tecnologia social em 2003 pela Fundação Banco do Brasil, método inovador ajuda na educação inclusiva de jovens cegos. Em 10 anos, foram distribuídos 7 mil kits para escolas e instituições de ensino

A ferramenta pedagógica Multiplano, desenvolvida por um professor do Paraná, está revolucionando o ensino da matemática para deficientes visuais no país. O método permite que alunos cegos entendam conteúdos de matemática, como gráficos, equações, funções e conceitos de trigonometria e geometria, dificilmente compreendidos sem desenhos feitos pelo professor no quadro. Com a ferramenta, os desenhos são feitos em uma placa perfurada, com pinos e elásticos para formar, por exemplo, figuras geométricas que permitem o toque dos estudantes.

A invenção foi certificada como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil em 2003. Em 10 anos, foram distribuídos sete mil kits do método para instituições  de ensino brasileiras. “A Fundação BB valorizou a criação da tecnologia social e nos motivou a continuar o desenvolvimento do projeto. A certificação, naquele ano, ajudou na reaplicação da tecnologia, na organização de cursos e na aquisição de materiais e apoio a professores que participam do curso”, afirma Rubens Ferronato, professor e criador do Multiplano.

Antes da certificação, lembra Rubens, os kits eram ainda artesanais. “Todas as peças eram confeccionadas por mim. Na época, eu já havia iniciado um trabalho com o material nas aulas em que eu ministrava na universidade, onde os alunos faziam uso, em especial um aluno cego. Eu utilizava o Multiplano para a resolução das atividades de cálculos e ele concluía com êxito, da mesma forma que os demais alunos da classe”, diz Ferronato.

O método deu certo e, em uma década, vários estudantes brasileiros foram beneficiados pelo Multiplano. Um deles é Lucas Falcão Radaelli, primeiro aluno cego do curso de ciências da computação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). “A ferramenta permite um meio de comunicação entre a pessoa cega e o educador. O método dá voz a essas pessoas e a chance de elas aprenderem mais”, avalia o jovem.

Para Ferronato, o trabalho de inclusão ajuda a mudar a história desses estudantes. “Vejo os alunos cegos hoje trabalhando em sala de aula da mesma forma que os demais estudantes. É um prazer muito grande, como professor, conseguir transformar a vida dessas pessoas”.

Iniciativas em educação também podem ser certificadas
O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social é a principal ferramenta da Fundação BB para identificar e certificar essas tecnologias que ajudam a transformar a realidade das pessoas. Neste ano, a educação volta a ser um dos temas que serão premiados pelo Prêmio, por meio da categoria Instituições de ensino, pesquisa e universidade.

Serão identificadas tecnologias sociais desenvolvidas por entidades de ensino que tenham propiciado a inclusão socioprodutiva dos participantes, como é o caso do Multiplano, o primeiro projeto paranaense a ser certificado pela Fundação BB. 

As inscrições para a 7ª edição estão abertas até 31 de maio no site www.fbb.org.br/tecnologiasocial

Fonte: FBB

Abolição inacabada

      Negros na cidade de Salvador, no final do século XIX


Três especialistas sobre escravidão e abolição falam sobre o 13 de Maio e de como esta data ainda carece de análise e compreensão da sociedade brasileira


A praça estava uma agitação só, e o menino Afonso Henrique, então com sete anos (ele, que nascera em 13 de maio de 1881, comemorava aniversário naquele dia - 13 de maio de 1888), observava tudo aquilo num misto de medo e deslumbramento, apertando ainda mais a mão do seu pai, João. A cena, carregada de simbolismo, seria escrita anos mais tarde pelo escritor Lima Barreto, em seus diários, lembrando do que foi para ele o dia em que a população comemorou, no centro do Rio de Janeiro, a libertação dos escravos por meio da Lei Áurea, e que extinguiu a escravidão no Brasil. Mas não só o episódio ficaria nas memórias de infância do escritor, como também o fato de que aquela a Lei pouco tinha feito para os negros e mestiços na ocasião, idos de 1910. Poder-se-ia argumentar que naquele momento ainda era muito cedo para que a tal lei pudesse trazer alguma mudança significativa para os ex-escravos e seus descendentes. "Mas uma lei, por mais desejada que ela seja, não tem a força de jogar por terra o passado histórico", explica Wlamyra R.de Albuquerque, professora de história da Universidade Federal da Bahia (UFBA), autora de O Jogo da Dissimulação, abolição e cidadania negra no Brasil (Companhia das Letras). E o que foi esse nosso passado histórico de escravidão que moldou, segundo a autora, as relações de subordinação sócio-racial brasileira e que perdura até hoje em nossa sociedade; passados 122 anos da Abolição da Escravidão? "Como considerar que todos eram cidadãos numa sociedade tão assentada de relações raciais assimétricas?", indaga Wlamyra.


Sessão do Senado em que se aprovou a Lei Áurea, a 12 de maio de 1888


Raízes do (Brasil) problema racial

Para se compreender o problema da inserção do negro na sociedade e da questão racial brasileira com o fim da escravidão, segundo qualquer historiador sério que se preze, é necessário entender como se deu o processo que culminou com a abolição. "A abolição em 1888 foi o desfecho de um longo processo de desmantelamento da escravidão. Desde pelo menos 1850, quando o tráfico atlântico de escravos foi proibido, a questão servil, como se dizia na época, preenchia a pauta política. Até a escravidão ser finalmente extinta no Brasil, em 1888, muitos escravos já tinham conseguido - por seus próprios meios e esforços - suas cartas de alforria. Isso significa que bem antes de 1888, boa parte da população (negra) brasileira já era formada por libertos. Uma gente que trabalhava, se divertia, estabelecia e resolvia seus conflitos, construía vínculos familiares e religiosos a partir do longo aprendizado no cativeiro, mas também vislumbrando as mudanças decorrentes da abolição", explica Wlamyra.
 



I Oficina de Fotografia Básica


Você é apaixonado por fotografia? Quer aprender as técnicas fotográficas?

I Oficina de Fotografia Básica!

Dias: 25 e 26 de Maio
Local: Salão de Eventos da UEPA (Universidade do Estado do Pará)

Horario: 08 as 18:00 hs.

Carga Horaria: 15hs.

30 Vagas!

MINISTRANTE: Professor e Fotografo Adrio Dennerr!

Certificado de 15hs + Apostila personalizada + Sorteio de 1 (uma) Camisa do Fotoclube Tapajos entre os participantes + Exposição Fotográfica Digital com fotos dos Alunos na Página do Fotoclube no Facebook!

Investimento: R$ 100,00 reais.

Inscrições e Informações: (93) 3064- 1939/ 9192 – 9575/ 9134 - 7430.

Apoio Cultural: SEMC – Secretaria Municipal de Cultura / UEPA / Curso de Música da UEPA / ADProduções.

Realização: Foto Clube Tapajós

Paixão e Amor.



A paixão dura no máximo 3 anos, ela é arrebatadora, te tira do chão, te causa alucinações, podemos a comparar com um vicio, daqueles que você ao experimentar já estará completamente condenado a sua própria destruição, você precisará daquilo cada vez mais, e não medirá esforços para o conseguir.

O amor, é calmo, sereno, lhe transborda de paz, lhe da sensação de aconchego, como o balançar da rede, também pode lhe causar frio na barriga, mas com total segurança de que ele estará sempre lá pra te segurar.

A maioria das vezes a maneira que o relacionamento começa, determina como ela será, se começar rápido demais, intenso, e numa posse de loucura, provavelmente assim será, e não vejo como durar.

Se começar racional, mental, e não só corporal, não tendo como o objetivo a atração física, sabemos que assim ele poderá se tornar uma linda historia de amor.

Amor não é para se fazer, para se contentar ou igualar, é para o ter como o teu total companheiro, para todas as horas, para o que der e vier. É o centro de todos os teus planos.

É você saber que ama e precisa desse amor, e atravez dele você se torna completo, e se vê uma pessoa melhor, e não somente precisa desta pessoa porque quer amar e precisa de alguem para lhe dar prazer.

Amor não é ego, você não o toma para você, você o atrai para você.

Thaís Fernanda