A psicologia diz que è positivo,
sadio e indicado que as mães coloquem o recém nascido o máximo que puder em
contato com o seu próprio corpo, para que ele sinta o seu calor e o seu olhar
cuidadoso. E a psicologia não è uma religião para ser acreditada, mas è a
ciência da mente, das emoções e do comportamento humano.
Bebês que têm a atenção
incondicional da mãe ficam acordados no berço muito mais tranquilos e adormecem
sozinhos, enquanto aqueles que não têm essa atenção podem experimentar uma
sensação de pânico e solidão.
O ser humano está muito habituado
a controlar, a querer “moldar” e a julgar. Controlar e julgar os filhos, o
parceiro, os pais, os irmãos, os amigos... E pouco habituado a ler nas
entrelinhas e a procurar entender as pessoas. O filho recém nascido também
precisa ser entendido e respeitado. Não é porque “nasceu agora” e não entende
bem o mundo que não tem vontades e necessidades. Ele começa a aprender desde já
o que é a vida e a sentir a conduta das pessoas. Ele saberá o que é o
sentimento de respeito e compreensão se desde que nasce for respeitado e
compreendido. Esses sentimentos passam na energia de cuidado da mãe e em seu
olhar direcionado a ele como um ser de direitos.
Está provado que bebês que têm um
contato íntimo com a pele da mãe e a sua atenção incondicional são mais
desenvolvidos na esfera emocional, intelectual e física, sem falar em como a
amamentação é fundamental. Esse contato íntimo é também importante para o
desenvolvimento dos órgãos internos; para o sistema imunitário; para o
desenvolvimento do apego seguro descrito por John Bowlby; para a construção de
uma identidade matura; para o sentimento de alegria profunda; para a capacidade
de relacionar-se de maneira mais prazerosa com os adultos; para a sensação de
pertencimento ao mundo e para ter uma relação mais amorosa com os pais, consigo
mesmo e com a própria vida (BOADELLA apud SILVA, 2012).
Por Cintia Liana Reis de Silva
Fonte: Blog Psicologia e Adoção ( Leia o artigo completo)