“Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por
isso, seja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e
que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã
até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando
não há festa nem fotógrafos por perto.
É a elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que
criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam,
passam longe das maldades ampliadas no boca à boca; nas pessoas que evitam
assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom
superior de voz.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que
desconhece, é quem cumpre o que promete.
É elegante retribuir carinho e principalmente solidariedade.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância
do gesto…
Não há livro que, por si só, ensine alguém a ter uma visão
generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
Educação enferruja por falta de uso. Lembre-se de que
colheremos infalivelmente aquilo que houvermos semeado. Se estamos sofrendo é
porque estamos colhendo os frutos amargos de semeaduras errôneas.
Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas
sementes de sinceridade, de elegância e de amor, para colher amanhã os frutos
doces da alegria e da felicidade.
Cada um colhe exatamente aquilo que plantou.”
(Extraído da coluna PSICOLOGIA, do dr. J. Moreira, publicada
às segundas-feiras no jornal O DIA, do Rio de Janeiro)
Concordo plenamente!
ResponderExcluirMelhor que a elegância na postura...é a elegância do saber estar e comportar!!! BJ