terça-feira, fevereiro 18, 2014

MILHO BOM



Esta é a história de um fazendeiro que venceu o prêmio “milho-crescido”.

Todo ano ele entrava com seu milho na feira e ganhava o maior prêmio.

Uma vez um repórter de jornal o entrevistou e aprendeu algo interessante sobre como ele cultivou o milho.

O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do milho dele com seus vizinhos.

“Como pode você se dispor a compartilhar sua melhor semente de milho com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano ?” – perguntou o repórter.

Por que ?”

- disse o fazendeiro,

- “Você não sabe ?

O vento apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo.

Se meu vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho.

Se eu for cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom”.

Ele era atento às conectividades da vida.

O milho dele não pode melhorar a menos que o milho do vizinho também melhore.

Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz.

Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem.

E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a achar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.



A lição para cada um de nós se formos cultivar milho bom, nós temos que ajudar nossos vizinhos a cultivar milho bom.


Desconheço a autoria do texto

COISA TUA...

Assim que vi você
logo vi que ia dar coisa
coisa feita pra durar,
batendo duro no peito
até eu acabar virando
alguma coisa
parecida com você
parecia ter saído
de alguma lembrança antiga
que eu nunca tinha vivido,
mas ia viver um dia
alguma coisa perdida
que eu nunca tinha tido
alguma voz amiga
esquecida no meu ouvido
agora não tem mais jeito,
carrego você no peito
poema na camiseta
com a tua assinatura
já nem sei se é você mesmo
ou se sou eu que virei alguma coisa tua.




( Alice Ruiz)

A ESCOLHA DO AMOR

  

A escolha do amor Pessoas que têm certezas absolutas erram mais. Todos os dias fazemos escolhas em nossas vidas. Algumas escolhas são simples; outras, mais complexas. Escolhemos a roupa, o sapato, a alimentação, o trajeto. Escolhemos a escola, o trabalho, as prioridades. Como não é possível resolver todos os problemas de uma única vez, vamos escolhendo aqueles que precisam ser solucionados antes. Escolhemos no supermercado, na loja, a forma de pagamento.


Algumas escolhas simples ficam complicadas quando complicamos a vida. Fazer um almoço se torna um calvário para quem está angustiado. Ter de escolher o que fazer e que agrade às outras pessoas da família parece um trabalho insano.


Escolher a escola dos filhos. Escolher a mudança de emprego. Aos poucos as escolhas vão exigindo mais reflexão e o resultado da escolha vai ficando mais sério. Uma coisa é escolher a comida errada no cardápio e decidir que não vai pedir mais aquele prato. Outra coisa é perceber que casou com a pessoa errada. A escolha do casamento tem de ser mais demorada do que a do produto de uma prateleira em um supermercado.


Como somos imperfeitos, a dúvida sempre fará parte de nossas escolhas. E é diante da dúvida que amadurecemos. Pessoas que têm certezas absolutas erram mais e sofrem mais com isso.
A dúvida nos torna mais humildes, mais abertos ao diálogo. Nesses momentos é que percebemos nossa maturidade frente aos obstáculos. Os mais concretos ou os mais abstratos.
Uma modesta sugestão: Diante das dúvidas que surgirem, escolha o amor.


Diante de sentimentos mesquinhos, como a inveja, o ciúme, a vingança; escolha o amor. Antes de falar, pense. Mas pense com amor. Antes de agredir, lembre-se de que o tempo da cicatriz é mais demorado do que o tempo do comedimento. Antes de usar a palavra como instrumento de maldizer, lembre-se de que o silêncio é o grande amigo e de que, na dúvida, o outro deve receber a sua compaixão.


Diante do comodismo, da alienação, escolha o amor em ação. Assim fizeram os apóstolos, mesmo sabendo que seriam incompreendidos; assim fez Francisco de Assis quando ousou chamar a todos de irmãos; ou Dom Bosco com os jovens que só se aquietavam quando se sentiam amados. Assim fez Madre Tereza de Calcutá que fazia a escolha do amor diante de cada próximo que dela precisasse. Diante da boa dúvida, é bom pedir ajuda.


Para os irmãos e para Deus, a essência do Amor. Os desafios são muitos. É por isso que sozinho fica difícil. Como diz a canção: “Eu pensei que podia viver por mim mesmo. Eu pensei que as coisas do mundo não iriam me derrubar”.


E a oração continua e, com ela, nossa certeza: “Tudo é do Pai. Toda honra e toda glória. É Dele a vitória alcançada em minha vida”.


Que sejamos responsáveis em nossas escolhas simples ou mais complexas. Mais uma vez, com amor, tudo fica mais fácil e mais bonito!


Gabriel Chalita