Hoje, em
meio ao corre corre da vida, parei um momento para escrever. Não para escrever
poemas, rimas, versos. Não.
Hoje quero abrir meu coração e falar de outro
sentimento a amizade. Especificamente quero falar para minha amiga e companheira Joseane
Ferreira. Grande e conceituada educadora da escola Ecila Nobre, do bairro da
Conquista.
Para que
você possa entender do que estou falando eu explico. Conheci a professora
Joseane através do meu trabalho aqui no
Projeto Rádio pela Educação há alguns anos. Desde então sempre estávamos por
perto tanto na sede do projeto ou mesmo na escola Ecila Nobre.
Ao passar a acompanhar o trabalho
feito com o Rádio pela Educação, naquela escola, sugeri que ano passado em
2013, indicássemos a escola para ser nossa parceira no Prêmio Itaú Unicef/2013.
Preenchemos o Edital do Prêmio e fomos selecionados. Depois
vencedores Regional e indicados a concorrermos
ao Prêmio Nacional. Para que fôssemos representados
era preciso que duas pessoas fossem designadas a viajar aos dois lugares
primeiro em Belém e depois em São Paulo foi então que eu e professora Joseane
Ferreira viajamos juntas e assim afinando ainda mais nossos laços de amizade.
Depois
desses dois momentos já estivemos em mais outro em São Paulo e cada viagem era sempre um momento de festa, descobertas e
aprendizado. Juntas estávamos pra tudo, do passeio pelas ruas as muitas fotografias, idas e vindas no shopping Ibirapuera e outras aventuras. Tudo era muito divertido. Além das boas
amizades que fizemos com as demais representações das 31 organizações parceiras do Premio Itaú/
Unicef e principalmente com a turma da organização do Prêmio.
Professora Joseane é alto astral, otimista e determinada. Uma
grande mulher e de muita fibra. Uma esposa dedicada. Uma filha parceira. Uma super
mãe. A mãezona do Jander, já com mais de 20 aninhos de idade, porém, considerado o “bebê”,
assim por ela chamado. Da mesma forma que chamo também meu filho Pedro, que tem 20 anos
de idade e a exemplo do filho da professora é também meu único filho.
Juntas aonde andávamos em cantos e lojas nossos olhos eram só voltados à coisas e
coisas para os nossos bebês. Assim nos divertíamos muito em cada vez que
alguém ou vendedoras de lojas nos perguntavam as idades de nossos filhos. E todas as vezes que respondíamos era sempre
um show de gargalhadas.
Talvez você
que leu até aqui o meu texto ainda não esteja entendendo nada do motivo de eu estar contando toda
essa história. Não é mesmo? Tudo bem já explico. A questão toda é cheia de fé e
confiante que tudo vai dar certo e vai ficar tudo bem com o problema que a
professora Joseane e o esposo estão enfrentando neste momento.
É que o Jander. filhote da
professora, o bebê da vida dela está doente. Ele foi acometido por uma doença
grave e está internado no Hospital Regional de Santarém. Graças a Deus, já em
tratamento.
Já falei pelo telefone com a professora Joseane e disse a ela que no dia do meu
aniversário e na visita da imagem peregrina de Nossa Senhora da Conceição na emissora
fiz pedidos e um deles, muito especialmente, foi o pedido pela saúde do Jander.
Sou
estranha. Muito estranha. Não consegui
ainda ser forte o bastante para ir ao encontro da professora, para dar quele abraço forte de amizade. No entanto, todas
as noites rezo e peço a Deus por ela, por Jander e toda família, que neste momento
sofre. Em meu silêncio permaneço apenas rezando e pedindo a Deus Sua fiel Misericórdia na cura de Jander. E que logo ele
volte para o lar da família. Volte a brincar
com o Bentoven, com a Lindinha e
principalmente possa assistir os jogos junto de seu Azamor e ser o mimo mais lindo
no colo da professora, nas horas de dengo.
Fico triste pois outra viagem
do Prêmio deverá ocorrer em breve e dessa vez terei outra companhia. Professora Joseane não poderá ir, pois está cuidando do filho que está enfermo. O professor que
vai me acompanhar é sensacional, mas na
verdade, queria mesmo era que tudo estivesse
bem e a professora Joseane pudesse me acompanhar.
Porém, ao mesmo tempo sei que a ausência dela é justificável e vai ocorrer por um motivo que somente Deus tem as respostas. Só não entendo as muitas vezes que ela sempre falava que no próximo encontro talvez não pudesse estar comigo em São Paulo. Não consegui entender até hoje. Ao mesmo tempo reflito muito mais sobre o poder que tem as palavras. Mas enfim, quero mesmo é que Deus cuide de tudo e nos dê a alegria de tirar toda dor do Jander e ele volte logo pra casa.
Há dias
estava aqui entalada com essa angústia e essa triste preocupação me me atormenta os pensamentos e o coração. Mas ao mesmo tempo sei que diante de
Deus, o Médico dos médicos, tudo é possível. Sei que essa doença é má, nojenta, mas
Deus é Infinitamente Bondoso e vai cuidar e curar com carinho o bebezinho da professora
Joseane e seu Azamor.
E muito breve
ele retornará ao trabalho na empresa Vivo, aos estudos no Instituto Esperança
de Ensino Superior, ao convívio da família e todos os amigos e amigas. Pois o
Jander é um bom menino de coração generoso, de sorriso bonito e cheio de sonhos e
grandes projetos. Além de ser o grande e
único orgulho da mãe Joseane, o xodó do pai Azamor, o amor da vovó Serena e o queridão dos
colegas e amigos.
Eu tenho fé.
E confio que : “O Senhor
é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele
confiam”, Naum 1:7
Com todo meu carinho deixo aqui meu mais
sincero abraço e afago à professora Joseane Ferreira, ao seu Azamor e muito
especialmente ao Jander. Na certeza de que tudo isso é apenas uma passageira
provação e logo tudo voltará ao normal. Tenho muita fé em Deus.
Ao mesmo tempo
peço também a sua oração pelo Jander e que a união de nossas orações seja força
para que professora Joseane e seu Azamor aguentem firmes nas mãos de Jander para juntos vencerem esse
mal, que tanta dor vem causando à humanidade.
Existem
muitas formas de expressar sentimentos, porém, nenhuma delas me permite a liberdade ser melhor do que a escrita das
palavras. Em breve irei junto de nosso diretor levar meu abraço a professora
Joseane e família, com toda nossa força
e certeza de que Deus já está agindo e
vai agir muito mais.
Sabe por quê? Por que ... "Os que
confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se pode abalar, mas permanece
para sempre". Salmos 125:1
Coragem
professora Joseane e seu Azamor, pois a força e o amor de vocês neste momento é vital para o breve
restabelecimento de Jander, o bebê
maravilhoso de vocês. Fisicamente posso estar distante, mas em pensamentos estou juntinho de você levando meu pensamento positivo e a força da minha oração e também do meu bebê Pedrão.