“As perdas das coisas,
confesso que nunca me importaram muito. Mas as perdas das pessoas sim, doeram
e, em alguns casos, deixaram um buraquinho bem difícil de preencher. Mas este
mundo está armado assim, é um tecido de encontros e desencontros, de perdas e
ganhos, e o melhor dos meus dias é o que ainda não vivi. E cada perda
corresponde a um encontro que ainda não tive e, por sorte, a realidade é
generosa e não falha nisso. Na verdade, eu escrevo para celebrá-la e a
celebrando, denuncio tudo que impede que a gente reconheça nos outros e em nós
mesmos, as múltiplas cores do arco-íris terrestre. Somos muitíssimo mais do que
nos dizem que somos!“
Eduardo Galeano
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