Era sexta-feira, final de tarde, fui até a velha casa de Cultura de Santarém encontrar
uma colega. Por ter chegado bem antes do horário combinado, sentei na escadaria
da Biblioteca (já fechada) e fiquei lá esperando minha colega sair do ensaio.
Enquanto sentia um vento leve batendo em minha face, observava tudo ao meu redor. Os carros e pessoas que passavam na avenida Borges Leal, o entra e sai de meninos e meninas com seus instrumentos musicais, o colorido das flores, gramado limpo, verdinho a se recompor etc...
Enquanto sentia um vento leve batendo em minha face, observava tudo ao meu redor. Os carros e pessoas que passavam na avenida Borges Leal, o entra e sai de meninos e meninas com seus instrumentos musicais, o colorido das flores, gramado limpo, verdinho a se recompor etc...
Porém, em meio a tudo isso, algo muito mais grandioso chamou minha
atenção. Embaixo de um dos coqueiros que compõem a paisagem, estava sentado um
grupo de jovens formado por meninos e meninas, na sua faixa
etária de seus 15 a 17 anos de idade, no máximo. Até ai, nada de
tão esplendido. Natural um grupo de jovens, você deve estar pensando. Mas o
legal é que o grupo estava cantando e tocando violão, assim de um jeito tão bonito. Ali, entregues a arte
do canto e da suavidade do violão.
Junto com eles, sabe quem? Quinzinho, músico santareno, pagodeiro dos bons e funcionário público lotado na Biblioteca da Casa de Cultura. Claro, que o Quinzinho já passou da faixa etária citada, mas dentro do grupo ele estava a fazer toda a diferença com sua vasta experiencia musical, tocando e cantando junto com a turma. Por lá, ouvi de tudo, Adoniran Barbosa com seu trem das Onze, Elis Regina , Cássia Eller, dentre outros.
Junto com eles, sabe quem? Quinzinho, músico santareno, pagodeiro dos bons e funcionário público lotado na Biblioteca da Casa de Cultura. Claro, que o Quinzinho já passou da faixa etária citada, mas dentro do grupo ele estava a fazer toda a diferença com sua vasta experiencia musical, tocando e cantando junto com a turma. Por lá, ouvi de tudo, Adoniran Barbosa com seu trem das Onze, Elis Regina , Cássia Eller, dentre outros.
Um repertório ótimo de se ouvir num fim de tarde, música boa, de
qualidade. Diga -se de passagem, antes que esqueça, teve até
Marilia Mendonça. Uma das mocinhas pediu para cantar e o Quinzinho acompanhar. Ela é
dona de uma voz linda, mas o Quinzinho se enrolou um pouquinho para achar o
tom, mas achou e tocou. Por coincidência,
a mesma música cantada pela garotinha do texto do residencial Salvação. rsrs
Enfim, só um simples detalhe para contrastar meu relato. Pois o que mais
quero ressaltar é a beleza da juventude. O encantamento que existia nos olhos
de cada um jovem, despidos de qualquer maldade ali sentados a cantar a vida,
viver os momentos.
Não me contive e logo pedi autorização para fotografar e após dei a todos
os parabéns pela beleza e grandeza daquele encontro. Falei que aquele momento
era lindo e que tinha ficado feliz de ver eles e elas envolvidos com a música,
uma arte que é capaz de transformar vidas e a sociedade.
Dei meus parabéns ao velho músico Quinzinho, que permaneceu com a turma
durante todos os minutinhos que o separavam de outro compromisso, que era tocar
nos festejos do aniversário de Belterra. Indagado o motivo de ficar ali tocando
e cantando. Ele justificou, sempre que
pode, após o expediente da biblioteca, atende o pedido dos jovens que é de
sentar e tocar com eles. Achei massa!! Égua!!!
Um relato simples, que para muita gente pode parecer sem nexo, mas em meu olhar é de um encantamento
inimaginável!! Mais um momento bonito e de inspiração para o meu coração, minha
vida. Confesso que sai de lá muito mais rejuvenescida e com mais alegria em
desfrutar da vida, (ao meu modo) , mas desfrutando de tudo que a poesia me
permite.
Encerro deixando meu abraço e carinho aquela turma mais que linda, da
sexta – feira, na casa de cultura!! Acreditar
e potencializar a juventude esse é o ritmo certo para se fazer de cada jovem a
letra mais bela de uma música, a VIDA!!!
Socorro Carvalho
Confira as fotos...
O músico e pagodeiro santareno Quinzinho |